Ciclo de Debates Anarquistas –

O ciclo de debates pretende analisar e debater temas ligados ao anarquismo, na seguinte ordem: Autogestão; Feminismo Libertário; Federalismo e as Formas de Lutas Anarquistas na contemporaneidade. O formato consiste em apresentar um trecho de um filme escolhido pelo professor responsável pela sessão, seguido de uma problematização em dois ou três autores que trataram sobre o tema e uma apresentação de experiências práticas. Ao final de cada sessão, se seguirá um debate.

29/10 —> Autogestão e economia cooperativa (Rodrigo Pennesi – Doutorando UFRJ)

06/11 —> Anarquismo e Gênero (Angela Robert – Professora de História IFCH/UERJ)

12/11 —-> Federalismo (Camila Jourdan – Filosofia IFCH/UERJ)

19/11 —-> Formas de Lutas Anarquistas na contemporaneidade (Wallace Moraes – Professor Ciências Políticas IFCS/UERJ)

*Com entrega de CERTIFICADOS aos interessados.

Ás 18:30, no Auditório do Nono andar – UERJ.

O anarquismo em seus primórdios era visto como o movimento do Não. Não ao estado, não ao capitalismo, não as eleições, não ao machismo, não a homofobia, não a opressão. Hoje, além de ser o movimento de negação as opressões sistemáticas da sociedade, o anarquismo vem como propostas de organização autogestionarias, combativas e de revolução social, na qual o povo não será mais oprimido e liderado, não mais será coadjuvantes nas questões políticas, mas se organizará com ação direta.

Anarquismo não é Utopia. Utopia é achar que participação política e revolução social estão no ato de apertar um botão em dois em dois anos.
“Todos os partidos políticos, sem exceção alguma, enquanto aspiram ao poder público, não passam de formas particulares do absolutismo. Não haverá liberdade para os cidadãos; não haverá ordem na sociedade, nem unidade entre os trabalhadores, enquanto em nosso catecismo político não figure a renúncia absoluta à autoridade, arcabouço de toda tutela”. (Proudhon).